Janelas
“A janela aberta” (“The Open Window”), de Saki, foi publicada originalmente na Westminster Gazette em 18 de novembro de 1911 e posteriormente incluída na coletânea Beasts and Super-beasts, de 1914. É uma divertida anedota baseada no conceito de narrador não confiável – ou, neste caso, uma narradora nada confiável e boa de improviso. É um dos contos mais antologizados de H. H. Munro, e com bom motivo. Também recebeu algumas adaptações audiovisuais, a exemplo do curta The Open Doors (2004), dirigido por James Rogan e estrelado pelo ótimo Michael Sheen (Maldito Futebol Clube, Masters of Sex, Good Omens etc.).
“A janela fechada” (“The Boarded Window”), de Ambrose Bierce, foi inicialmente publicada em The San Francisco Examiner em 12 de abril de 1891 e incluída, no mesmo ano, em Tales of Soldiers and Civilians. É uma prima-irmã de “Os olhos da pantera”, também de Bierce, e aborda um tema (e medo) recorrente em Poe: o da catalepsia.
Por fim, “A janela trancada” (“The Closed Window”), do poeta, ensaísta e acadêmico inglês Arthur Christopher Benson (1862-1925), foi publicada originalmente em The Hill of Trouble and Other Stories, de 1903. Arthur era irmão de Robert Hugh e de Edward Frederic Benson e, assim como os irmãos, gostava de – e escrevia – ghost stories. A tal “janela trancada” é uma passagem para outro mundo habitado por seres pálidos que atraem mortais com promessas de ouro. Parece que Benson tinha lendas de fadas em mente quando escreveu o conto, que tem uma pegada definitivamente weird.
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