Contos de Chesterton em português

Gilbert Keith Chesterton, escritor, poeta, filósofo, dramaturgo, jornalista, entre outros, nasceu em Londres em 1874 e faleceu em Buckinghamshire em 1936. Sua obra inclui cerca de oitenta livros, duzentos contos e quatro mil ensaios, além de peças de teatro e algumas dezenas de poemas.

Ferrenho debatedor, manteve polêmicas com nomes como H. G. Wells e Bertrand Russel sobre religião, filosofia, ciência e política, temas que também percorrem toda a sua obra. George Bernard Shaw, com quem Chesterton mantinha uma relação de “amigável inimizade”, descreveu-o como “um homem de gênio colossal”.

O “príncipe dos paradoxos”, com seu 1,93m de altura e 130kg, era também personagem de diversas anedotas e histórias curiosas. Certa vez, teria dito a Bernard Shaw: “Olhando para você, pensariam que a fome chegou à Inglaterra”. Ao que Shaw respondeu: “Olhando para você, pensariam que a causou”.

Suas histórias, segundo o crítico Kingsley Amis, citado pelo jornalista e acadêmico Luiz Paulo Horta, eram marcadas por “um ar de irrealidade que não é sinônimo de implausibilidade, mas [evocam o] sentimento de que o mundo que nós vemos e tocamos é um véu tênue que mal consegue ocultar uma realidade mais profunda e mais terrível”. Jorge Luis Borges, em seu livro Outras Inquisições, diz que Chesterton “se resguardou de ser Edgar Allan Poe ou Franz Kafka, mas […] algo no barro de seu eu tendia para o pesadelo, algo secreto, cego e central. […] Essa discórdia, essa precária sujeição de uma vontade demoníaca, define a natureza de Chesterton”.

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